Índice Geral

Introdução

O Brasil foi o país que registrou o maior crescimento da comunidade Linux no último ano. Este é um dado que pode ser encontrado no site Linux Counter (http://www.linuxcounter.org/), uma instituição que se propõe a contar o número de usuários que utilizam este sistema operacional.
Conseqüentemente, um maior número de usuários com pouca experiência está começando a usar este sistema operacional.
Foi pensando nisso que resolvemos elaborar este guia, que traz a solução para os principais problemas e algumas dicas para usuários avançados.
Aqui você também encontra uma relação das principais distribuições de Linux no mercado, mostrando inclusive os diferenciais de cada uma delas.
Depois você confere uma relação de perguntas e respostas e, por fim, algumas dicas para usar melhor o Linux.
Trata-se de um material indispensável para qualquer usuário, do doméstico à aquele que trabalha com suporte técnico.

Histórico/Resumo Voltar para Índice Geral

O que é Linux?
O Linux é um sistema operacional baseado no UNIX com distribuição livre para PCs com processadores 386/486/Pentium.
O Kernel (núcleo do sistema operacional) do Linux foi, originalmente escrito por Linus Torvalds, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia. Para isso, Linus contou com a ajuda de vários programadores voluntários, através da Internet.
Além disso, o criador do Linux iniciou a construção do kernel como um projeto particular, inspirado em seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andy Tannebaum.

O Linux é de Domínio Público? Ele possui Copyright?
O copyright do kernel do Linux pertence a Linus Torvalds. Ele o colocou sob o GNU (General Público License), o que basicamente significa que todos podem copiá-lo livremente, modificá-lo e distribuí-lo. Mas fica proibido impor qualquer restrição à sua distribuição e deve-se deixar seu código fonte disponível. Detalhes completos estão no arquivo COPYING, no código fonte do kernel do Linux (provavelmente em /usr/src/linux do seu sistema).
As licenças dos utilitários e programas que vêm com as instalações são variadas; parte delas integra o projeto GNU, da Free Software Foundation, e também está sobre a licença de livre utilização.

O que são distribuições?
O código fonte do kernel do Linux é distribuído gratuitamente. Devido a isso, várias companhias desenvolveram suas próprias "distribuições" do Linux.
Cada uma destas distribuições tem suas próprias características. Na grande maioria, estas distribuições estão disponíveis sem nenhum custo através de download. Em alguns casos, elas podem ser compradas em CD por um preço muito baixo, já que as empresas ganham dinheiro vendendo o suporte técnico.
Conheça algumas das principais distribuições:

Caldeira OpenLinux: Produzido pela Caldera (http://www.caldera.com/) trata-se de uma distribuição voltada para o público corporativo. Sua principal característica é a instalação, que utiliza um ambiente gráfico chamado Lizard.

Craftworks Linux: O Craftworks (http://www.craftwork.com) possui um ambiente de desenvolvimento completo que inclui C++, OBJ C e compilador de Fortran g77. Além disso, há um kit para desenvolvimento gcc 2.7.2 com um debugger bastante estável.

Debian GNU/Linux (http://www.debian.org): inclui centenas de pacotes de software e possui a maioria dos softwares da GNU, TeX e o XWindow System (versão XFree86). Cada pacote é uma unidade independente, ou seja, não é associado com qualquer lançamento particular do sistema ou de esquema de distribuição. Qualquer um pode criar seus próprios pacotes e fazer um upgrade neste sistema operacional.

Infomagic Linux: Desenvolvida pela Infomagic (http://www.infomagic.com), contém diversas demonstrações de softwares comerciais. Também inclui uma completa documentação online.

Kheops Linux: Uma distribuição RedHat francesa que pode ser encontrada no site http://www.linux-kheops.com/.

TurboLinux (http://www.turbolinux.com): contém aplicações de host, um GUI (versão XFree86 3.3) com um desktop fácil de usar, documentação e suporte técnico. Atualmente esta versão está disponível para a plataforma Intel i386, mas existem planos para plataforma Alpha da DEC e PPC.

RedHat Linux (http://www.redhat.com): esta é provavelmente a distribuição Linux mais utilizada atualmente. Devido a isso, o RedHat se tornou uma espécie de padrão que rege o desenvolvimento de todas as outras distribuições.
Para se ter uma idéia do sucesso obtido pelo RedHat Linux, foi neste sistema operacional que surgiu a instalação através de pacotes RPM, que facilita na hora de instalação e remoção de um programa.

LinuxWare: Desenvolvido pela Trans-Ameritech (http://www.trans-am.com) é um clone do sistema operacional UNIX fácil de instalar. É ideal tanto para quem está interessado em aprender o UNIX, como para estudantes e usuários de PCs domésticos.
Sua instalação pode ser executada a partir do Windows ou do DOS, desde que a unidade de CD-ROM seja de um padrão compatível.

Slackware Linux: O Slakeware Linux, produzido pela Walnut Creek (http://www.cdrom.com) é compatível com a maioria dos PCs baseados no processador Intel PC. Ele suporta a maioria dos drivers de CD-ROM, placa de som, ethernet e mouse.

S.u.S.E. Linux: Desenvolvido pela S.u.S.E. GmbH (http://www.suse.de/), contém um menu de instalação em inglês ou alemão, ferramentas de Internet e emuladores para o DOS, Atari ST, Amiga, C64, C128, VIC20, PET, ZX Spectrum e muito mais.

Compatibilidade Voltar para Índice Geral

O Linux está certificado para o ano 2000?
Sim. O Linux utiliza um sistema que vai contando quantos segundos já se passaram desde 1970. Desta forma, não houve problemas na virada para o ano 2000. Por outro lado, a previsão de estouro deste contador é em 2038.
Provavelmente, até lá uma solução já estará implementada.

O Linux roda em computadores Macintosh?
Existe um projeto de criação de um Linux para PowerPC que já está bem maduro, mas ainda não está disponível para teste. Para obter mais informações sobre isso, consulte o site oficial da empresa na Internet, em: http://www.mklinux.org/.

Particionamento Voltar Para Índice Geral

Instalação Voltar Para Índice Geral

Como fazer para instalar o Linux via rede usando o SMB?
Se você optar pela instalação via Samba, preencha os dados desta forma:
//nome-máquina/nome-do-compartilhamento

Configurações Voltar Para Índice Geral

Como configurar uma conexão via kppp?
Antes de mais nada, você precisa configurar seu modem e editar o arquivo /etc/ppp/options, removendo a linha lock. Para isso, é necessário estar conectado como root.
Em seguida, conecte-se como um usuário normal e entre no X. Chame o kppp e siga os passos:

Como configurar uma conexão via control-panel?
Para configurar uma conexão, faça o seguinte:

Desta forma você acaba de criar uma interface ppp, ou seja, uma nova conexão discada para a Internet via control-panel.

Como configurar a interface de rede eth0 manualmente?
Crie o arquivo /etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-eth0 seguindo esta estrutura:

DEVICE=eth0
IPADDR=192.168.200.1
NETMASK=255.255.255.0
NETWORK=192.168.200.0
BROADCAST=192.168.200.255
ONBOOT=yes
BOOTPROTO=none

Substitua os endereços acima com os endereços de sua máquina e rede. Depois execute o comando:

ifup eth0

Quando você reinicializar sua máquina as configurações serão habilitadas automaticamente.

Desabilitando o Ctrl+Alt+Del no Linux

Tenho um servidor Linux e não gostaria que os meus usuários reiniciassem o sistema usando as teclas Ctrl+Alt+Del. Existe alguma forma de desabilitar esse recurso?
Roberto França, via Internet

Para desabilitar o Ctrl+Alt+Del você precisa editar o arquivo /etc/inittab. Em seguida, procure pelas linhas
#Trap CTRL-ALT-DELETE
ca::ctrlaltdel:/sbin/shutdown -t3 -r now
Neste caso, o parâmetro -r (restart) faz com que a máquina reinicie. Sendo assim, tudo o que você tem a fazer para desabilitar esta opção é comentar esta linha. Pronto, agora seus usuários não terão mais como reiniciar a máquina usando a combinação CTRL+ALT+DEL.

Backspace no XWindow

Quando utilizo o modo texto do Linux, tudo funciona. No entanto, basta eu entrar no modo gráfico para que o backspace pare de funcionar. O que devo fazer para resolver este problema?
Sandoval Barros, via Internet

Com a ajuda de um editor de textos, abra o arquivo /etc/X11/xinit/.Xmodmap. Quando ele aparecer na tela, acrescente a seguinte linha:
keycode 22 = BackSpace
Agora reinicie seu computador. No próximo logon a tecla backspace já estará funcionando no modo gráfico.

Internet Voltar Para Índice Geral

Como me conecto a um provedor de acesso com o Linux?
No modo gráfico, acesse o control-panel, na interface do KDE, e clique sobre o ícone kppp. No modo texto, o processo é feito no Minicom. Veja como fazer isso:

minicom -s -con -L
/usr/sbin/pppd/dev/modem
defaultroute

Como discar para o provedor de acesso pelo control-panel?
No control-panel, clique no ícone Network Configuration e em seguida Interfaces. Selecione a interface PP e clique no botão Activate.
O modem irá iniciar a discagem e uma conexão será efetuada. Caso ocorra algum problema, você pode visualizar o que está acontecendo usando os registros do Linux. Para isso, basta acessar o arquivo de sistema /var/log/messages, onde eventuais mensagens de erro são gravadas.

Modem Voltar Para Índice Geral

O modem disca, mas a conexão cai.
No control-panel, clique em Network Configuration e edite sua interface PPP.
Localize a opção Networking e ative a Set default route when making the connection (defaultroute). Caso não dê resultado, abra um console e digite:

tail -f /var/log/messages

Este comando permitirá que você monitore o que está sendo feito no momento em que a conexão está sendo estabelecida.
Note também que o servidor pppd deve estar ativo e a rota padrão deve ser o dispositivo ppp0.
Se ainda assim o problema não for solucionado, como última alternativa, tente ativar o pppd manualmente após a conexão. Em seguida, adicione a rota:

pppd /dev/modem defaultroute
route add default dev ppp0

Som Voltar Para Índice Geral

Como configurar minha placa de som?
Use o aplicativo sndconfig. Ele detecta a maioria das placas de som.
Caso enfrente problemas coma a detecção, tente carregar o aplicativo sem a auto-detecção, usando o seguinte comando: sndconfig -noprobe
Em seguida, informe as especificações da sua placa de som.

Vídeo Voltar Para Índice Geral

Quando carrego o ambiente gráfico, o computador trava e volta ao console
Quando o seu ambiente gráfico falhar, pressione as teclas Crtl+Alt+BackSpace para retornar ao console.
Neste caso, é aconselhável verificar as configurações do seu dispositivo de vídeo para saber o que ocasionou o problema.

LILO Voltar Para Índice Geral

É possível alterar as configurações do LILO?
Escolha seu editor de textos favorito e edite o arquivo /etc/lilo.conf
Para mudar o tempo de espera padrão, altere a linha:

timeout=50

Você também pode mudar o sistema padrão a ser inicializado. Para isso, procure por uma entrada do tipo default=linux. Caso você não a encontre, insira este comando logo após a linha prompt:

default=identificação-do-sistema

Confira o exemplo abaixo para entender melhor como o Lilo funciona:

prompt
timeout=50
other = /dev/hda1
    label=win

Para ter o Windows como padrão, apenas coloque:

prompt
default=win
    timeout=50
    other = /dev/hda1
    label=win

Lembre-se apenas que após qualquer mudança no Lilo, é necessário digitar o comando Lilo para que as mudanças tenham efeito.

Desinstalei o Linux mas não consigo retirar o LILO
O LILO está gravado no Maste Boot Record (MBR) de seu disco rígido, não basta apagar as partições e formatar o disco para removê-lo. Para retirar o LILO, digite o seguinte comando no fdisk do DOS:

fdisk /mbr

Se preferir, você também pode fazer este procedimento no Linux. Neste caso, digite:

lilo -u /etc/lilo.conf

Na inicialização aparece LI, LI- ou 01 01 01 e o sistema trava
Antes de mais nada, certifique-se que o LILO foi instalado no MBR. Em seguida, entre com um disco de boot do Linux e carregue seu sistema operacional digitando:boot root=/dev/hdax (onde hdax é a partição em que seu Linux está instalado).
Quando o Linux carregar, digite o comando Lilo para que seu MBR possa ser reconstruído. Isto deve resolver o problema, trazendo de volta o Lilo ao seu computador.

Como recuperar o LILO?
Caso algum problema ocorra como o seu Lilo, coloque o disco de boot na máquina e inicie uma nova instalação normalmente.
Algumas perguntas aparecerão (tipo de teclado, idioma, etc). Quando surgir a tela perguntando se você prefere a Instalação ou Atualização, escolha Atualização.
Não selecione a instalação dos pacotes individualmente, o que fará com que nenhum pacote seja instalado.
A instalação do Lilo será iniciada. Opte por instalá-lo no MBR e continue a atualização. Depois que aparecer a mensagem Instalando o carregador de inicialização LILO, você pode retirar o disquete do drive e pressionar as teclas Crtl+Alt+Del. Isto irá fazer com que seu computador seja reiniciado, agora com o Lilo recuperado.

Instalei o Windows e o LILO sumiu
Ao ser instalado, o Windows apagou o LILO do MBR. Para resolver este problema, será preciso reconstruir o Lilo e adicionar, manualmente, uma entrada para o Linux.
Recupere o Linux, seguindo as instruções da questão anterior. Em seguida, entre no Linux e edite o /etc/lilo.conf.
Abaixo você encontra um exemplo de um lilo.conf que mostra como devem ser feitas as entradas para Linux e Windows:

boot=/dev/hda
map=/boot/map
install=/boot/boot.b
prompt
default=win
image=/boot/vmlinuz
    label=linux
    root=/dev/hda5
    read-only
other = /dev/hda1
    label=win
    table=/dev/hda

RAM Voltar para Índice Geral

Como faço para o Linux reconhecer mais de 64MB de RAM?
O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64MB de RAM está relacionado à limitações da BIOS (as mais recentes não têm esse problema).
Para informar ao Linux que seu computador possui 128MB de RAM, por exemplo, sem depender dos dados da BIOS, apenas coloque a linha seguinte em /etc/lilo.conf:

append="mem=128M"

Agora basta executar o Lilo, digitando o comando de mesmo nome, para fazer valer essa alteração.

ConsoleVoltar para Índice Geral

Como alterar a cor do fundo e da letra no console?
Digite o seguinte comando no seu console:
setterm -background cyan -foreground black
As cores possíveis são: black, blue, green, cyan, red, magenta, yellow, white, default.
Para tornar essa mudança definitiva, inclua a linha mostrada acima no seu arquivo /.bashrc .

Como deixar o 'ls' sempre colorido?
Edite seu /etc/bashrc e adicione a seguinte linha de comando:
ls="ls -- color"

Essa alteração só terá efeito na próxima vez que você efetuar o logon no Linux.

Como mudar a fonte na console?
Para ver as fontes possíveis, digite o comando:

ls /usr/lib/kbd/consolefonts

Em seguida, altere a fonte usando a seguinte sintaxe:

setfont

Como configuro a proteção de tela na console?
Execute o comando:
setterm -blank número

A palavra número deve ser substituída pela quantidade de minutos de inatividade antes de rodar a proteção de tela.

Drives Voltar para Índice Geral

Como acessar meu CD-ROM IDE?
Antes de mais nada, você deve montar o CD-ROM para poder acessá-lo. Para fazer isso, digite:

mount /mnt/cdrom

Se futuramente você quiser desmontar a unidade (isto é necessário para remover o disco), digite o comando:

umount /mnt/cdrom

Como acessar o meu HD IDE, na partição em que está o Windows, a partir do Linux?
Assim como no CD-ROM, você deve primeiramente montar o HD para poder acessá-lo. Siga os passos abaixo e veja como visualizar os arquivos do seu disco rígido com o Windows:

Crie um local para a montagem (ponto de montagem) para o HD que contém os arquivos do Windows. Para isso digite o seguinte comando:
mkdir /mnt/win

Execute o comando de montagem do diretório:
mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/win
Nota: Observe que hdXn representa o nome do dispositivo de disco rígido que o Linux está referenciando. Para saber qual é o HD correto, no seu caso, consulte esta tabela:
X: dispositivo que referencia o HD
n: a partição do HD a ser montada
hda HD master na IDE0
hdb HD slave na IDE0
hdc HD master na IDE1
hdd HD slave na IDE1

Por exemplo, se o seu Windows está localizado no HD Master na IDE0, e possui apenas uma partição C, o campo /dev/hda1

Como criar/formatar um disquete para o Linux?
Para formatar um disquete, digite o seguinte comando:

fdformat /dev/fd0H1440

Se você quiser criar um sistema de arquivos do Linux (ext2) checando os blocos ruins, digite:

mke2fs -c /dev/fd0

Como acesso meu drive de disquete?
Para se utilizar disquetes Linux (ext2), use o seguinte comando:

mount /mnt/floppy

Antes de retirar o disquete é recomendável desmontar a unidade. Use o seguinte comando:

umount /mnt/floppy

Agora é só acessar o diretório /mnt/floppy, onde estarão todos os arquivos disponíveis no seu disco.
Se você quiser utilizar disquetes formatados no DOS, você precisará usar o mtools.
Normalmente esse pacote é adicionado durante a instalação do Linux. Caso contrário, instale o pacote mtools e use comandos normais do DOS com um "m" na frente. Veja este exemplo:

mcopy a:\*.txt /tmp
mdir a:

Os comandos disponíveis são: mattrib, mbadblocks, mcd, mcheck, mcomp, mcopy, mdel, mdeltree, mdir, mformat, minfo, mkmanifest, mlabel, mmd, mmount, mmove, mpartition, mrd, mread, mren, mtools, mtoolstest, mtype, mwrite, mxtar, mzip

Como criar um disco de boot?
Para criar um disco de boot durante a instalação, aperte a tecla F2 logo depois que o LILO for adicionado. Isto fará com que uma janela de modo texto apareça. Em seguida, digite:

lilo -b /dev/fd0

Caso você queira criar o disco de boot em um computador que já tenha o Linux instalado, proceda da seguinte maneira:

/sbin/lilo -b /dev/fd0

Outro modo para criar um disco de inicialização é você usar o utilitário mkbootdisk. Antes de mais nada, acesse o sistema como root e veja qual é a versão do kernel que está sendo utilizada. Isto pode ser verificado através do arquivo "/etc/lilo.conf". Veja se o arquivo tem este conteúdo, por exemplo:

boot=/dev/hda
map=/boot/map
install=/boot/boot.b
prompt
timeout=50
image=/boot/vmlinuz-2.2.14-19cl
    label=linux
    root=/dev/hda2
    read-only
Neste caso, a imagem do kernel é /boot/vmlinuz-2.2.14-19cl. Então use o utilitário mkbootdisk com os seguintes parâmetros:
# mkbootdisk -device /dev/fd0
2.2.14-19cl

Agora siga as instruções que aparecerão na tela. Após fazer isso, é recomendável testar o disquete para se certificar que tudo está funcionando corretamente. Para fazer isso, insira-o no drive A e reinicie o computador. Se ele estiver funcionando o menu de login do Lilo será exibido.

Posso recuperar arquivos apagados (undelete)?
Atualmente é praticamente impossível recuperar arquivos apagados no Linux. Isto ocorre devido à estrutura multitarefa do sistema operacional Unix.
Algumas funções de recuperação estão em desenvolvimento, mas não se deve esperar grandes resultados.

IRQ's Voltar para Índice Geral

Como faço para ver as IRQs (interrupções) no Linux?
Para configurar as interrupções do seu computador, digite:

cat /proc/interrpts

(Des)Compactação de Arquivos Voltar para Índice Geral

Como descompacto arquivos no Linux?
Para descompactar arquivos com .tar.gz, digite:
tar -xvzf

Para descompactar arquivos com .tar, digite:
tar -xvf

Para descompactar arquivos em .tgz (.gzip):
gzip -d
gunzip

Para descompactar arquivos .zip:
unzip

Dicas muito úteis Voltar para Índice Geral

Discagem automática
É muito comum que os usuários de Linux liguem manualmente sempre que for realizada uma conexão com a Internet. Porém, é possível fazer com que o Linux disque automaticamente.
Para isso existe o "Diald". Atualmente na versão 0.98.3, você pode encontrar o programa para download em http://diald.unix.ch/.
O Diald funciona através da criação de duas interfaces de rede: uma é PPP, com o provedor de acesso; a outra, que pode ser chamada de "virtual", usa o protocolo SLIP.
Essa interface virtual é usada apenas para dar a ilusão de que a conexão com a Internet está sempre ativa. Quando ativado, o Diald constantemente aciona a interface virtual. Quando surge alguma requisição, ele disca, conecta com o seu provedor e redireciona o tráfego para a interface verdadeira (PPP).
Esta solução tem um pequeno inconveniente: muitas vezes os primeiros pedidos enviados, aqueles que disparam o processo de discagem, são perdidos. Mas normalmente isso não gera nenhuma conseqüência grave.

Instalação do Diald
A primeira providência, além de obter o pacote do Diald, é verificar se o kernel que você está usando possui as opções necessárias. Além do protocolo PPP, normalmente necessário para acessar a Internet, você vai precisar do SLIP.
A instalação a partir do fonte segue o costume do Linux: descompactar o pacote e compilar, tornando-o um executável.
Mais insteressante que os comandos de discagem é a possibilidade de controlar as opções de tempo de conexão de maneira diferente para cada protocolo Internet. Por exemplo, o Diald sabe quando há uma conexão aberta ativa, e pode ser configurado para levar mais tempo para desconectar nessa situação do que quando todas as conexões de rede são fechadas.
O pacote original do Diald coloca essa configuração em /usr/lib/diald/standard.filter.
Se você configurar o "dial-fail-limit" para um valor razoável, por exemplo 15, o Diald simplesmente desiste de discar depois de 15 tentativas sem sucesso.
É preciso ficar atento para outros aspectos, como um serviço de e-mail que tenta receber mensagens periodicamente.

Desconexão automática
Se você quer ter controle sobre o momento em que o computador disca para o provedor, mas gostaria de não precisar se lembrar de desconectar, existe uma configuração a ser feita no software de PPP: a opção "idle".
Você especifica algo como "idle 300" para que o link seja desligado automaticamente após 5 minutos (=300 segundos) sem tráfego de dados. Essa configuração pode ser feita na linha de comando do programa pppd (pppd idle 300) ou em algum de seus arquivos de configuração.
Na maioria das distribuições dos Linux, este arquivo pode ser encontrado em /etc/ppp/options.

Utilidade para a tecla Windows
Os teclados mais novos possuem duas teclas Windows e uma tecla Popup - são teclas com símbolos que normalmente ficam posicionadas próximo à barra de espaços. Estas teclas têm funções bem definidas em ambientes Windows, mas normalmente ficam desativadas no Linux.
Se você ocasionalmente faz programas ou scripts e tem um teclado com suporte a acentuação em português, já deve ter reparado como é chato ter de apertar duas vezes as teclas dos acentos sempre que você precisa inserir um apóstrofo ou aspas.
Então que tal usar as teclas Windows e Popup como substitutos para as aspas? É um procedimento bastante simples, e as demais teclas continuam funcionando normalmente (inclusive a acentuação).
Crie ou abra o arquivo ~/.xmodmap e acrescente as seguintes linhas:

keycode 115=apostrophe
keycode 116=quotedbl
keycode 117=grave

Agora basta rodar o comando xmodmap:

~/.xmodmap

Com isso, suas teclas do Windows terão assumido o apóstrofe, aspas e crase. Você vai ter que repetir o xmodmap sempre que entrar no X. Portanto, o ideal é incluir este comando no início de um dos seus arquivos de inicialização do X, como por exemplo, o ~/.xinitrc

Root
O root pode fazer o que ele quiser. Ele tem permissões para alterar qualquer configuração do sistema, tendo acesso a lugares aos quais usuários normais não teriam, ou ler e modificar arquivos que ninguém teria permissão.
Isto porque, como o Linux é um sistema completo e de multiusuários, o root é um administrados do sistema, que tem como objetivo mantê-lo organizado.
Desta forma, nunca use o sistema logado como root, pois você pode acabar apagando um arquivo acidentalmente ou comprometendo a segurança do seu Linux. O procedimento mais correto é você criar um novo usuário - mesmo que só você use a sua estação - e, quando necessário, conectar-se como root.

SU - super usuário
Se você está utilizando o sistema como um usuário, e necessita alterar algum arquivo que não tem permissão, você pode mudar o seu login usando um comando chamado su. Caso queira mudar para o user usuário utilize:

su usuário

Ele pedirá a senha do root e você estará logado como "usuário". Desta forma, se quiser mudar de user para o root você usa somente o comando su.

Arquivos de configuração
No Linux existem vários tipos de arquivos de configuração, e não são poucos.
A maioria não tem permissão de leitura para todos os usuários, mas é bom tomar algum cuidado. O /etc/passwd, por exemplo, tem permissão de leitura para todos mas pode ser alterado somente pelo root.
Para editar os arquivos, de preferência, conecte-se como root e use um editor de texto. Aqui você confere alguns dos arquivos:

/etc/passwd - Senhas e usuários.
/etc/group - Grupos: senhas e usuários.
/etc/login.defs - Configuração de login.
/etc/shadow - Senhas em shadow.
/etc/fstab - Definições do mount.
/etc/inetd.conf - Programas de rede que são carregados.
/etc/services - Porta dos programas de rede.
/etc/hosts.deny - Quem não entra no sistema pela rede.
/etc/hosts.allow - Quem entra no sistema pela rede.

Processos
No Linux, cada programa que está rodando no sistema é considerado um processo. Cada processo, por sua vez, tem um número de identificação que é chamado de "PID" (Process Identification).
O simples ato de logar no Linux, cria um PID para ele. Os PID's facilitam muito a nossa vida. Para listar os processos, você pode usar o comando "ps", que significa "Process Status".
PID TTY STAT TIME COMMAND
1 ? S 0:02 init
2 ? SW 0:00 (kflushd)
3 ? SW 0:00 (kswapd)
4 ? SW 0:00 (nfsiod)
13 ? S 0:00 /sbin/update
54 ? S 0:00 /usr/sbin/syslogd
57 ? S 0:00 /usr/sbin/klogd
61 ? S 0:00 /usr/sbin/inetd

Há também um complemento deste comando chamado ps -aux, que mostra mais detalhes. Com ele você verá, por exemplo, a porcentagem de memória e CPU que o processo está consumindo.
Para mais detalhes, utilize os manuais do Linux digitando:

man ps ou ps-- help

Agora que você já sabe como visualizar os processos, veja como fazer para manipulá-los.
Caso você esteja utilizando seu sistema e algum dos processos trave, não será possível sair dele. Desta forma, você ficará impossibilitado de utilizar o aplicativo.
A solução neste caso é "matar" este processo, usando o comando kill. A forma mais comum de utilizar este comando é kill -9 PID. Por exemplo:

kill -9 1035

Lembre-se que apenas o usuário que criou o processo será capaz de interrompê-lo, exceto se você estiver logado como root.
Há também um comando chamado killall, que mata os processos pelo nome. Ele é muito usado quando você configurou algum arquivo e quer reiniciar o programa.
Nestes casos, digite o camando killall -HUP programa. Por exemplo:

killall -HUP inetd

No exemplo acima, o comando killall reinicia os aplicativos de rede, lendo novamente os arquivos de configuração.

Edição rápidas de arquivos de texto
Existem diversos aplicativos que permitem realizar esta operação, como o VI e PICO. Porém, quem possui a versão do Linux distribuída pela PC Master pode fazer isso com um aplicativo mais agradável de ser utilizado, o MCEdit. Ele possui comandos bastante parecidos com o Edit do antigo DOS.
Para executar o MCEdit ou qualquer outro editor de textos (Vi ou Pico), basta digitar na linha de comando no shell do Linux o nome do programa e depois o caminho completo do arquivo, veja o exemplo abaixo.

# pico /usr/local/siqueira/texto.txt
ou
# mcedit /usr/local/siqueira/texto.txt

Gerenciamento de Arquivos
    Quem não gosta das interfaces gráficas e prefere curtir uma nostalgia utilizando o modo texto - disparando todos os comandos e configurações a partir do shell - existe um aplicativo chamado Midnight Commamder (MC) que permite gerenciar os arquivos de modo bastante rápido.
Com o MC você pode navegar pelos diretórios e copiar arquivos de um local para outro rapidamente. Para executar o Midnight Commander basta digitar mc no prompt. Veja abaixo alguns dos principais comandos desse prático aplicativo.
F1 Ativa a ajuda do programa.
F2 Exibe o menu de configuração do programa.
F3 Permite visualizar arquivos e diretórios.
F4 Permite editar arquivos e diretórios.
F5 Copia o arquivo selecionado para o diretório de destino posicionado na janela.
F6 Renomeia o arquivo selecionado com o cursor.
F7 Permite criar um novo diretório no local selecionado.
F8 Apaga o arquivo selecionado.
F9 Exibe o menu de comandos do programa.
F10 Sai do programa.
Repetição de comandos
Quando estiver no shell do Linux e desejar repetir um comando já digitado anteriormente, basta apertar a seta para cima até localizar o comando em questão, exatamente como no DosShell do DOS. Um detalhe: você pode localizar o comando usando as setas para esquerda ou direita e editá-lo modificando algum parâmetro.

Digitando rapidamente
O shell do Linux tem um recurso interessante que permite digitar rapidamente comandos longos que envolvam nomes de diretórios e arquivos. Vamos dizer que você tenha um diretório com os arquivos:

mpeg2vidcodec_v12nil.tar.gz
lgalphadoc.tar.gz

Você precisa descompactar o primeiro arquivo e o nome é bastante extenso. Para descompactar rapidamente basta digitar o seguinte comando no shell:

# tar -xvzf m

    Resumindo: digite a primeira letra do nome do arquivo e depois TAB. O nome inteiro aparecerá na lista. Depois de digitar o comando acima surgirá a seguinte linha de comando:

# tar -xvzf mpeg2vidcodec_v12nil.tar.gz

Monitorando processos
O Linux é um sistema operacional bastante robusto, e permite que você tenha controle sobre todos os aplicativos e processos (atividades realizadas pelo processador). Uma forma de monitorar todos os processos que estão sendo executados no computador é digitar o comando Top na shell do Linux. Surgirá uma tabela com todos os processos e aplicativos que estão sendo executados, e como cada um deles está utilizando os recursos de processador e memória do PC.

Derrubando processos
Além de permitir que os processos sejam monitorados em tempo real, como vimos na dica anterior, com o Linux você também pode derrubar qualquer processo que esteja sendo executado, a qualquer instante. Para isso é necessário realizar dois conjuntos de comandos:
  1. Primeiro digite no prompt o comando ps. Surgirá uma lista com todos os processos em execução naquele momento. Perceba que cada processo possui um número exclusivo chamado PID (os números na primeira coluna). Localize o processo que você deseja derrubar e anote o PID dele.
  2. Agora que você já possui o PID do processo que será derrubado basta digitar na linha de comando do shell a instrução que você encontra a seguir:
    # kill -9
Enter e o processo selecionado será automaticamente derrubado, ou seja, removido da lista de tarefas do Linux. Para conferir se funcionou, basta digitar ps novamente na linha de comando.

Executando programas em background
Todos os programas e processos do Linux podem ser ativados pelo shell, incluindo os gráficos. No entanto, sempre que você inicia um comando qualquer ele toma o controle do shell e não permite que outro seja executado, a não ser que você abra uma nova janela ou seção do shell. Para solucionar esse problema basta executar os programas em background. Isso pode ser feito de duas formas.
  1. Quando você digitar o comando do aplicativo que será executado, inclua um & ao final do comando e dê Enter. Por exemplo:
    # netscape &
  2. Depois de executar o comando, pressione Ctrl+Z. A execução do programa será interrompida, mas se logo depois você digitar bg o aplicativo continuará rodando, só que em modo background.
Conferindo a tabela de roteamento
Se você estiver conectado à Internet com o seu Linux e precisar verificar se as suas interfaces de rede estão com o roteamento de pacotes OK, digite no prompt do shell o comando route. Surgirá uma tabela contendo todas as possíveis rotas de pacotes executadas para as diversas redes da Internet ou da sua rede interna. Desta forma, você poderá identificar possíveis erros na transmissão dos pacotes TCP/IP.

Copiando arquivos de disquetes
Se você acha uma grande perda de tempo ter que ficar montando e desmontado o drive sempre que deseja copiar algum arquivo de um disquete, tenha calma: existe uma solução para o seu problema. Sempre que quiser copiar um ou mais arquivos do drive, basta digitar o seguinte comando no shell:

# mcopy a:/

    Todo o conteúdo do arquivo selecionado será copiado sem que você tenha que montar o drive e depois desmontá-lo. Muito mais prático e rápido.

Múltiplas sessões
Quando você estiver no modo texto e precisar iniciar uma nova tarefa sem interromper uma outra que estiver sendo executada, uma saída é abrir uma nova sessão no Linux. Para isto basta você pressionar Alt + F2, por exemplo, e uma nova tela de login surgirá. Você poderá inclusive usá-la para acessar o sistema com a senha e permissões de um outro usuário. Se precisar, você pode abrir mais sessões apertando sempre Alt mais uma tecla de função (F2, F3, F4, ...).

Montando outros drives ao carregar o sistema
O Linux possui um aplicativo chamado Cabaret que permite a você configurar os pontos de montagem do sistema para diversos drives.
Vamos dar um exemplo: se você possui o Windows numa outra partição do sistema, pode configurar o Linux para montar a partição deste Windows sempre em um diretório pré-determinado. Para executar o Cabaret, basta digitar na linha de comando do shell do Linux o comando cabaret. Uma lista com todos os drives que podem ser montados será automaticamente exibida na tela, e assim você poderá configurar propriedades individuais em cada um deles. Para isso, basta posicionar o cursor sobre o drive que você deseja configurar e depois, usando a tecla Tab, selecionar a opção Editar.

Mudando a resolução no X-Window
Quando você configurou o seu X-Window, provavelmente uma lista de diversas resoluções foi exibida. Se você prestou atenção deve ter percebido que era possível selecionar mais de uma opção de resolução, para a mesma configuração de cores, ao mesmo tempo. Entretanto, quando você entrou no X-Window, apenas uma resolução foi exibida.
Saiba que apertando Ctrl + Alt + Tecla + ou Ctrl + Alt + Tecla - você pode alterar a resolução da sua tela rapidamente para algumas das resoluções disponíveis que você configurou anteriormente.

Detalhe: se você desejar alterar a configuração de resolução, basta sair para o shell e digitar o comando Xconfigurator.

Saindo rapidamente do X-Window
Para sair rapidamente do X-Window para o shell do Linux sem ter que ficar acessando menus, basta pressionar as teclas Ctrl + Alt + Backspace simultâneamente. Preste atenção, pois todos os processos que foram iniciados durante aquela sessão do X-Window serão encerrados.

Desligando o Linux
Se você acha muito demorado o processo de desligamento do Linux quando aperta as teclas Ctrl + Alt + Del, você pode otimizar essa etapa simplesmente digitando no prompt o comando halt. Desta forma, o sistema será desmontado e quando o processo estiver encerrado surgirá na tela a mensagem System Halted. A seguir você poderá reiniciar ou desligar seu computador. Este processo costuma ser de 20% a 60% mais rápido que o Ctrl + Alt + Del.

Rodando arquivos executáveis
Se você já tentou rodar executáveis no Linux digitando no prompt do shell o nome do arquivo deve ter recebido uma mensagem de que ele não foi encontrado, ou que não pode ser executado. Isso acontece porque o Linux tem uma proteção para nenhum arquivo seja executado fora dos diretórios permitidos pelo Path de ambiente. Sempre que quiser executar um arquivo quando estiver dentro de um diretório, você deve primeiro acessar o diretório onde está o arquivo que será executado e, antes de digitar o nome do arquivo, incluir os caracteres "./". Vamos supor que você deseja executar o arquivo Teste que está dentro do diretório /PCMaster/Arquivos/. Os possíveis comandos seriam:

# cd /PCMaster/Arquivos/
[/PCMaster/Arquivos/] # ./Teste

Derrubando algum aplicativo
Suponha que você tenha dado um ping para um endereço IP que a sua rede não está alcançando (para quem não sabe, o ping deve ser usado para verificar se um determinado IP está respondendo e pode ser alcançado pelo seu computador).
Provavelmente, o ping ficará tentando diversas vezes antes de desistir.
Para você derrubar a execução, basta apertar as teclas Crtl + C ao mesmo tempo. Assim, o aplicativo que estiver sendo executado será derrubado e você terá acesso novamente ao shell do Linux.

Interrompendo algum aplicativo
Se ao invés de parar completamente uma execução você desejar simplesmente interrompê-la por alguns segundos, basta pressionar as teclas Crtl + Z ao mesmo tempo. Assim você terá acesso ao prompt de comandos e poderá, entre outras coisas, executar algum comando e depois voltar a executar o aplicativo normalmente.
Um detalhe importante: para tornar vivo o aplicativo que foi derrubado basta você digitar na linha de comando do shell as letras fg (essa expressão vem de foreground - primeiro plano em inglês) e o aplicativo será reanimado.

Transferindo arquivos por modem
O Linux possui um aplicativo chamado Minicom, que permite a transferência de arquivos entre PCs pelo modem. Para rodá-lo digite no prompt do Linux o comando minicom. Dentro do aplicativo, se o modem estiver configurado corretamente, bastará digitar os comandos de discagem e atendimento.
Caso o seu modem não esteja configurado, entre no menu Configuração da porta serial e, no campo Dispositivo Serial, selecione a porta utilizada pelo seu modem. Você deverá substituir o texto /dev/modem por /dev/cuaX onde X corresponde à letra da porta serial do seu modem.
Confira a denominação das portas seriais em comparação com o DOS:
DOS Linux
com1 /dev/cua0
com2 /dev/cua1
com3 /dev/cua2
com4 /dev/cua3
Detectando a placa de rede
Para começar a configuração da sua placa de rede, antes de mais nada tente digitar no prompt o comando modprobe ne.
Se tiver sorte, sua placa será automaticamente reconhecida e você não terá dificuldades. Caso contrário, será necessário editar o arquivo conf.modules que está dentro do diretório /etc/. Edite o arquivo incluindo as seguintes linhas:

alias eth0 ne
options ne io=0x300

O número correspondente ao io no exemplo acima deve ser substituído pelo endereço de entrada e saída da sua placa de rede. Depois de completar as modificações no arquivo, saia para o prompt e digite novamente o comando modprobe ne. Sua placa deverá ser reconhecida e sempre inicializada ao carregar o sistema.

Estrutura de diretórios
Confira abaixo a estrutura de diretórios de um Linux típico.

bin: Arquivos executáveis (binários) de comandos essenciais pertencentes ao sistema e que são usados com freqüência.
boot: Arquivos estáticos de boot de inicialização (boot-loader)
dev: Arquivos de dispositivos de entrada/saída
etc: Configuração do sistema da máquina local com arquivos diversos para a administração do sistema.
home: Diretório local (home) dos usuários.
lib: Arquivos de bibliotecas compartilhadas usados com freqüência
mnt: Ponto de montagem de partições temporárias
root: Diretório local do superusuário (root).
sbin: Arquivos de sistema essenciais
tmp: Arquivos temporários gerados por alguns utilitários
usr: Todos os arquivos de usuários devem estar aqui (segunda maior hierarquia)
var: Informações variáveis.

Consultando o Manual
Antes de pedir ajuda a alguém sobre determinado comando do Linux, você pode recorrer ao manual on-line do sistema. Para isso, basta você digitar no prompt do Linux o seguinte comando:

# man

Se o manual a respeito daquele comando existir, ele será automaticamente exibido na tela e grande parte dos seus problemas estarão resolvidos. Para sair dos manuais basta apertar a tecla Q.

Comandos básicos
Conheça agora alguns dos comandos básicos para gerenciamento de arquivos no Linux através do shell. Você irá utilizar muito estes comandos para manipular os arquivos do seu disco.

ls: Lista os arquivos, mesmo que dir, do DOS.
Atributos comuns:
-a = mostra arquivos ocultos
-l = mostra bytes, permissões, diretório, etc.
Detalhe: no ls os nomes de arquivos não precisam ter só 8 letras. Se você quer listar os arquivos começados com p, por exemplo, peça ls p* e veja o resultado. * substitui qualquer conjunto de caracteres. Já o símbolo ? é usado para substituir caracteres isolados.

rm: remove arquivos. Use no formato: rm (arquivo1) (arquivo2) (arquivo3) ...
Exemplo: rm leiame.txt manual.html win95.w95

cp: copia arquivos. Use a sintaxe: cp (arquivo1) (diretório)
Exemplo: cp manual.txt /home/manual

cat: mostra o conteúdo do arquivo. É equivalente ao "type" do DOS

more: exibe o conteúdo de um arquivo página a página
Exemplo: ls | more

pwd: exibe o diretório atual (onde você está)

rmdir: apaga diretório
Exemplo: rmdir /diretório
Se o diretório estiver cheio, use o rm com o atributo -r.

mkdir: cria diretório
Exemplo: mkdir /diretório

clear: limpa a tela. É equivalente ao "cls" do DOS

who: mostra quem está na máquina no momento

df: mostra o espaço usado, livre e a capacidade do HD.

DOS x Linux
Veja na tabela abaixo os comandos equivalentes do Linux para alguns dos principais comandos do DOS.
DOS LINUX
BACKUP device dir/ tar -Mcvf
CD dirname\ cd dirname/
COPY file1 file2 cp file1 file2
DEL file rm file
DELTREE dirname rm -R dirname/
EDIT file vi file
FORMAT fdformat
HELP command man command
MD dirname mkdir dirname/
MOVE file1 file2 mv file1 file2
PRINT file lpr file
PRN /dev/lp0, /dev/lp1
RD dirname rmdir dirname/
REN file1 file2 mv file1 file2
TYPE file less file
WIN startx
Comandos do VI
Um editor de textos muito usado no Linux é o VI. Para utilizá-lo você precisa saber diversos comandos que são acionados por combinação de teclas. Confira alguns desses comandos abaixo.
Ctrl + h apaga o último caracter
Ctrl + w apaga a última palavra
Esc passa para o modo comando
Modo comando:
Ctrl + f passa para a tela seguinte
Ctrl + b passa para a tela anterior
H move o cursor para a primeira linha da tela
M cursor vai para o meio da tela
L move o cursor para a última linha da tela
h move o cursor para caracter à esquerda
j move o cursor para linha abaixo
k move o cursor para linha acima
l move o cursor para caracter à direita
w move o cursor para início da próxima palavra
b move o cursor para início da palavra anterior
/palavra procura pela palavra acima ou abaixo do texto
?palavra move cursor para a ocorrência anterior da palavra
Ctrl + g mostra o nome do arquivo e o número da linha corrente

Links simbólicos

Eu gostaria de verificar uma lista de todos os links simbólicos do meu Linux. Existe algum comando que realize este tipo de tarefa automaticamente?

Para verificar todos os links simbólicos do Linux você deve usar o comando find em conjunto com alguns parâmetros. Veja quais são eles:

# find . -type | -exec ls -l {} \

Após digitar este comando a relação de todos os links aparecerá.

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Quem administra uma rede Linux sabe que freqüentemente é necessário se conectar como root para realizar diversas tarefas. Para facilitar este tipo de ação existe o comando su (substitute user - usuário substituto). Ele permite que você assuma a identidade de um outro usuário (desde que você saiba a senha, claro) sem que seja necessário efetuar o logon novamente. Veja este exemplo:

# su - edson -c mail ls

Este comando irá executar o comando ls como se fosse o usuário edson, mesmo que você esteja conectado como outro username. O uso desse recurso é bastante comum para usuários que precisam rodar processos com permissão superior e não podem efetuar o logon novamente.